Bem-vindos!

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  • EVENTOS

    Eventos importantes da AVO

  • PREVENÇÃO

    Prevenir é melhor que remediar - previna-te

  • DIREITOS

    Direitos conquistados pelos ostomizados

  • PRODUTOS

    Produtos variados para sua necessidade

  • sábado, 30 de junho de 2012




    PATRIMONIO AVO

    Posted at  22:09:00  |  in  Doações  |  Leia mais»




    0 comentários:


    Reuniao contou com a participacao como palestrante a Enfermeira Estomaterapeuta do Hospital Universitario de Taubaté, a Sra. Claudia Cristina A. Norberto que abordou temas variados, desde o Estatuto do Idoso, direitos dos ostomizados, cuidados com a ostomia, vida social, relacionamentos amorosos, tambem falou sobre a necessidade da uniao dos ostomizados para trocar experiencias, estarem sempre em contato, sobre o valor de uma Associacao etc. Ao final, o Presidente da AVO prestou uma homenagem a Sra. Claudia, entregando um Certificado de Agradecimento pelo grande apoio dado a Associacao e aos ostomizados de nossa regiao.
    Tivemos a visita de novos ostomizados, inclusive uma jovem recem ostomizada da cidade de Cachoeira Paulista a Srta. Nayara que ficou encantada com o grupo e que prometeu trabalhar como voluntaria na nossa sede Administrativa. Tambem recebemos a visita da Dra. Amanda Gallao , Nutricionista que fara parte da nossa equipe de voluntarios no projeto Prevencao do Cancer de Intestino que a AVO estara lancando no ultimo trimestre de 2012.








    Somos filiado a ABRASO


    REUNIAO AVO 29 DE JUNHO DE 2012

    Posted at  22:02:00  |  in  Reuniões.  |  Leia mais»


    Reuniao contou com a participacao como palestrante a Enfermeira Estomaterapeuta do Hospital Universitario de Taubaté, a Sra. Claudia Cristina A. Norberto que abordou temas variados, desde o Estatuto do Idoso, direitos dos ostomizados, cuidados com a ostomia, vida social, relacionamentos amorosos, tambem falou sobre a necessidade da uniao dos ostomizados para trocar experiencias, estarem sempre em contato, sobre o valor de uma Associacao etc. Ao final, o Presidente da AVO prestou uma homenagem a Sra. Claudia, entregando um Certificado de Agradecimento pelo grande apoio dado a Associacao e aos ostomizados de nossa regiao.
    Tivemos a visita de novos ostomizados, inclusive uma jovem recem ostomizada da cidade de Cachoeira Paulista a Srta. Nayara que ficou encantada com o grupo e que prometeu trabalhar como voluntaria na nossa sede Administrativa. Tambem recebemos a visita da Dra. Amanda Gallao , Nutricionista que fara parte da nossa equipe de voluntarios no projeto Prevencao do Cancer de Intestino que a AVO estara lancando no ultimo trimestre de 2012.








    Somos filiado a ABRASO


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    terça-feira, 26 de junho de 2012




     Toda pessoa estomizada tem o direito em escolher o equipamento mais adequado de acordo com sua necessidade. Cabe ao SUS disponibilizar na rede assistencial a diversidade de equipamentos e adjuvantes de segurança para estomias. ...Nós como usuários do SUS devemos juntamente com as Associações fazer cumprir o nossos direitos. Precisamos conhecer o gestor responsável pela previsão/provisão/solicitação/aquisição/distribuição em nossas regiões de saúde, em nossos municípios e assim garantir a qualidade e quantidade de nossos equipamentos e assistência especializada no processo de cuidar.

    OSTOMIZADO E CIDADANIA

    Posted at  18:48:00  |  in  Ostomia  |  Leia mais»




     Toda pessoa estomizada tem o direito em escolher o equipamento mais adequado de acordo com sua necessidade. Cabe ao SUS disponibilizar na rede assistencial a diversidade de equipamentos e adjuvantes de segurança para estomias. ...Nós como usuários do SUS devemos juntamente com as Associações fazer cumprir o nossos direitos. Precisamos conhecer o gestor responsável pela previsão/provisão/solicitação/aquisição/distribuição em nossas regiões de saúde, em nossos municípios e assim garantir a qualidade e quantidade de nossos equipamentos e assistência especializada no processo de cuidar.

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    MONIKA MEDELLIN


    Debemos ser felices con lo que tenemos, aprender a amarnos y hacernos mas fuertes con las situaciones que se ponen frente a nosotros. Tener una ileo o colostomia no debe ser un impedimento para ser feliz y seguir dando el máximo, seguir viviendo, hacer planes, tener sueños, divertirnos, amar, reír,
    enamorarnos...Aquí estoy en mi luna de miel, siendo la más felíz y sobre todo siguiendo adelante con...
    mi vida. Dios puso en mi camino a un hombre maravilloso que sabe comprenderme y entenderme. Si creen que la vida no va a ser la misma después de una ileo o colo, están en lo cierto, va a ser mucho mejor, con más felicidad y pueden estar seguros que hasta pueden encontrar al amor de su vida, y creanme, la vida después de esto, es más grandiosa que antes.
    Les mando un abrazo a cada uno de ustedes que tienen lo mismo que yo, a cada familiar y amigo de los que somos así, porque tambíen por ustedes podemos seguir adelante!!!!
    Con cariño: Mónika!





    • .



    TESTIMONIO DE LA VICTORIA CON LA AUTOESTIMA EN HOJA PARA TODOS

    Posted at  18:18:00  |  in  Mensagens  |  Leia mais»




    MONIKA MEDELLIN


    Debemos ser felices con lo que tenemos, aprender a amarnos y hacernos mas fuertes con las situaciones que se ponen frente a nosotros. Tener una ileo o colostomia no debe ser un impedimento para ser feliz y seguir dando el máximo, seguir viviendo, hacer planes, tener sueños, divertirnos, amar, reír,
    enamorarnos...Aquí estoy en mi luna de miel, siendo la más felíz y sobre todo siguiendo adelante con...
    mi vida. Dios puso en mi camino a un hombre maravilloso que sabe comprenderme y entenderme. Si creen que la vida no va a ser la misma después de una ileo o colo, están en lo cierto, va a ser mucho mejor, con más felicidad y pueden estar seguros que hasta pueden encontrar al amor de su vida, y creanme, la vida después de esto, es más grandiosa que antes.
    Les mando un abrazo a cada uno de ustedes que tienen lo mismo que yo, a cada familiar y amigo de los que somos así, porque tambíen por ustedes podemos seguir adelante!!!!
    Con cariño: Mónika!





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    Embarazo y ostomia

     Una mujer ostomizada puede quedarse embarazada, aunque se recomienda esperar un período de dos años tras la intervención. Durante el embarazo pueden producirse algunos cambios en el estoma haciéndose más grande o más pequeño. Esto hace que surjan problemas para adaptar las bolsas. Esta situación se solucionará en cuanto termine el embarazo.

    El parto puede ser por vía vaginal o ...
    cesárea independientemente del estoma y siguiendo las indicaciones médicas según cada caso. Tampoco existe contraindicación para la lactancia materna. Si utilizas métodos anticonceptivos es importante saber que en las mujeres ileostomizadas la píldora anticonceptiva no se absorbe bien por lo que pierde su eficacia contraceptiva.
    Ante cualquier duda consulta siempre con tu profesional sanitario.

    EMBARAZO Y OSTOMIA

    Posted at  18:08:00  |  in  Orientações  |  Leia mais»




    Embarazo y ostomia

     Una mujer ostomizada puede quedarse embarazada, aunque se recomienda esperar un período de dos años tras la intervención. Durante el embarazo pueden producirse algunos cambios en el estoma haciéndose más grande o más pequeño. Esto hace que surjan problemas para adaptar las bolsas. Esta situación se solucionará en cuanto termine el embarazo.

    El parto puede ser por vía vaginal o ...
    cesárea independientemente del estoma y siguiendo las indicaciones médicas según cada caso. Tampoco existe contraindicación para la lactancia materna. Si utilizas métodos anticonceptivos es importante saber que en las mujeres ileostomizadas la píldora anticonceptiva no se absorbe bien por lo que pierde su eficacia contraceptiva.
    Ante cualquier duda consulta siempre con tu profesional sanitario.

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    segunda-feira, 11 de junho de 2012


    Ao centro a Enfa. Claudia Cristina


    REUNIÃO MENSAL AVO  DIA 29 DE JUNHO DE 2012

    LOCAL:  RUA ALCAIDE MOR CAMARGO, 100- JD. RUSSI

    TAUBATÉ- SP


    TEMA:  CUIDADOS COM A OSTOMIA

    PALESTRANTE:  ENFa. ESTOMATERAPEUTA   CLAUDIA CRISTINA NORBERTO

    A AVO busca atravez destas palestras, orientar os ostomizados  para que tenham uma qualidade de vida digna, que sejam reinseridos na sociedade, trabalhando e estudando, convivendo com as diferenças e sendo tambem exemplos de superação e vitorias.

    OSTOMIA  CIRURGIA DA VIDA

    Mario Romero
    Presidente da AVO


    SOMOS FILIADO A ABRASO
    Associacao Brasileira de Ostomizados



    REUNIAO AVO DIA 29 DE JUNHO DE 2012 AS 14:00 HS

    Posted at  12:44:00  |  in  Reuniões.  |  Leia mais»


    Ao centro a Enfa. Claudia Cristina


    REUNIÃO MENSAL AVO  DIA 29 DE JUNHO DE 2012

    LOCAL:  RUA ALCAIDE MOR CAMARGO, 100- JD. RUSSI

    TAUBATÉ- SP


    TEMA:  CUIDADOS COM A OSTOMIA

    PALESTRANTE:  ENFa. ESTOMATERAPEUTA   CLAUDIA CRISTINA NORBERTO

    A AVO busca atravez destas palestras, orientar os ostomizados  para que tenham uma qualidade de vida digna, que sejam reinseridos na sociedade, trabalhando e estudando, convivendo com as diferenças e sendo tambem exemplos de superação e vitorias.

    OSTOMIA  CIRURGIA DA VIDA

    Mario Romero
    Presidente da AVO


    SOMOS FILIADO A ABRASO
    Associacao Brasileira de Ostomizados



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    sábado, 9 de junho de 2012



    A COLONOSCOPIA PODE SER REALIZADA EM CRIANÇAS?
    A colonoscopia firmou-se como método adequado e seguro para o diagnóstico, controle evolutivo e tratamento das afecções colo-retais na criança, quer as que provocam hemorragia quer as de caráter inflamatório.
    Os locais e as causas das hemorragias, bem como o tipo, a extensão e a intensidade das colopatias inflamatórias têm sido satisfatoriamente esclarecidos. Além disso, sob o ponto de vista terapêutico, a polipectomia endoscópica praticamente substituiu a cirurgia, o que implicou em acentuada diminuição da morbidade e mortalidade.
    Assim, o exame endoscópico do cólon permite um diagnóstico rápido e, na maioria das vezes, definitivo da etiologia do sangramento, sendo possível o seu tratamento com uma única e primeira intervenção.
    A colonoscopia é, ainda, uma boa opção para a confirmação diagnóstica da hiperplasia nodular linfóide, assim como, para o tratamento da polipose juvenil do cólon, por meio de ressecções seriadas dos diversos pólipos hamartomatosos que caracterizam essa doença.


    Ponta do colonoscópio
    vista por transiluminação



    Polipose juvenil

    Pólipos juvenis ressecados por colonoscopia



    ...................................................................................................................................

    QUAIS OS CUIDADOS ESPECIAIS PARA A REALIZAÇÃO DE COLONOSCOPIA NA INFÂNCIA?


    Vale salientar que não há nenhuma dificuldade para realizar o exame colonoscópico com o aparelho de adulto. Os procedimentos têm a duração média de 30 minutos e são realizados numa sala apropriada do serviço de endoscopia do hospital, sob sedação feita por um anestesista. Em seguida, a criança retorna para um quarto de repouso e recebe alta poucas horas depois.


    ...................................................................................................................................

    A COLONOSCOPIA EM CRIANÇAS É PERIGOSA?


    As complicações decorrentes da colonoscopia e da polipectomia em crianças são raras quando realizadas por profissional experiente e especialmente treinado. No entanto, é importante enfatizar que a colonoscopia nessa faixa etária deve ser realizada com um cuidado maior do que no adulto uma vez que a parede cólica nessa faixa etária é mais fina. Esses aspectos, associados com os modernos equipamentos utilizados, tornam esses métodos simples e seguros.



    Copyright © 2000. Colonoscopia - Todos os Direitos Reservados.
    por João Elias Calache Neto
     
    SOMOS FILIADO A ABRASO
    Associacao Brasileira de Ostomizados
     

    A COLONOSCOPIA NA CRIANÇA

    Posted at  19:27:00  |  in  Informações  |  Leia mais»



    A COLONOSCOPIA PODE SER REALIZADA EM CRIANÇAS?
    A colonoscopia firmou-se como método adequado e seguro para o diagnóstico, controle evolutivo e tratamento das afecções colo-retais na criança, quer as que provocam hemorragia quer as de caráter inflamatório.
    Os locais e as causas das hemorragias, bem como o tipo, a extensão e a intensidade das colopatias inflamatórias têm sido satisfatoriamente esclarecidos. Além disso, sob o ponto de vista terapêutico, a polipectomia endoscópica praticamente substituiu a cirurgia, o que implicou em acentuada diminuição da morbidade e mortalidade.
    Assim, o exame endoscópico do cólon permite um diagnóstico rápido e, na maioria das vezes, definitivo da etiologia do sangramento, sendo possível o seu tratamento com uma única e primeira intervenção.
    A colonoscopia é, ainda, uma boa opção para a confirmação diagnóstica da hiperplasia nodular linfóide, assim como, para o tratamento da polipose juvenil do cólon, por meio de ressecções seriadas dos diversos pólipos hamartomatosos que caracterizam essa doença.


    Ponta do colonoscópio
    vista por transiluminação



    Polipose juvenil

    Pólipos juvenis ressecados por colonoscopia



    ...................................................................................................................................

    QUAIS OS CUIDADOS ESPECIAIS PARA A REALIZAÇÃO DE COLONOSCOPIA NA INFÂNCIA?


    Vale salientar que não há nenhuma dificuldade para realizar o exame colonoscópico com o aparelho de adulto. Os procedimentos têm a duração média de 30 minutos e são realizados numa sala apropriada do serviço de endoscopia do hospital, sob sedação feita por um anestesista. Em seguida, a criança retorna para um quarto de repouso e recebe alta poucas horas depois.


    ...................................................................................................................................

    A COLONOSCOPIA EM CRIANÇAS É PERIGOSA?


    As complicações decorrentes da colonoscopia e da polipectomia em crianças são raras quando realizadas por profissional experiente e especialmente treinado. No entanto, é importante enfatizar que a colonoscopia nessa faixa etária deve ser realizada com um cuidado maior do que no adulto uma vez que a parede cólica nessa faixa etária é mais fina. Esses aspectos, associados com os modernos equipamentos utilizados, tornam esses métodos simples e seguros.



    Copyright © 2000. Colonoscopia - Todos os Direitos Reservados.
    por João Elias Calache Neto
     
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    HEMORRAGIAS INTESTINAIS
    6.1 - A COLONOSCOPIA PODE SER USADA PARA ESTANCAR UM SANGRAMENTO DE ORIGEM COLÔNICA?
    Sim. Os métodos de hemostasia cólica mais difundidos e utilizados por colonoscopia são aqueles que utilizam fonte de energia térmica, dos quais destacam-se a eletrocoagulação mono e bipolar, a sonda de aquecedor e a fotocoagulação pelo raio Laser. Pode-se, também, utilizar substâncias hemostáticas injetadas na submucosa do local de sangramento. Todos esses procedimentos requerem cuidados especiais, particularmente, nas lesões localizadas no segmento direito do cólon, no qual a parede é mais fina e, portanto, apresenta maior risco de perfuração.


    Divertículo com sangramento ativo


    6.2 - QUAL O PAPEL DA COLONOSCOPIA NOS PACIENTES COM SANGRAMENTO DIGESTIVO BAIXO INTENSO?


    Atualmente, as duas principais causas de sangramento digestivo baixo intenso, na idade avançada, são as doenças diverticulares e as angiodisplasias, com tendência a se considerar estas últimas como as mais importantes. Assim, após afastar o trato digestivo alto como o local da fonte do sangramento exteriorizado pelo reto, a colonoscopia constitui-se num dos principais progressos no diagnóstico de condições patológicas do cólon potencialmente hemorrágicas. Ela estende o campo de exame a todo o cólon, permitindo identificar as lesões que não podem ser observadas por outros métodos, a ponto de crescer a tendência de se iniciar a investigação da causa desse sangramento pelo exame endoscópico do cólon.


    Sangramento intenso

    Sangramento digstivo alto
    exteriorização pela válvula íleo-cecal


    6.3 - A COLONOSCOPIA SEMPRE FAZ O DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA ENTERORRAGIA MACIÇA?


    Era de se esperar que a colonoscopia, durante um episódio de sangramento maciço, pudesse esclarecer a fonte na maioria dos casos. No entanto, a complexidade técnica desse procedimento nessas circunstâncias é muito grande, fazendo com que a maioria dos endoscopistas seja relutante em fazê-la, principalmente pela visibilidade prejudicada e pelo receio de perfuração.
    Contudo, nas mãos de profissionais experientes, com a devida cautela, paciência, perseverança e determinação, avançando apenas sob visão direta para não provocar nenhuma lesão iatrogênica, a colonoscopia tornou-se um método diagnóstico eficaz, fornecendo informações valiosas ao redor de 75% dos casos. Esses índices são maiores quando o exame for realizado num período quiescente entre os sangramentos ou o exame for realizado após o preparo do cólon com Manitol a 10%.


    6.4 - QUAIS SÃO OS ESTÍGMAS ENDOSCÓPICOS DE CERTEZA DA CAUSA D0 SANGRAMENTO?

    O achado de uma lesão que não esteja sangrando ativamente é um dado importante, embora possa não ser a fonte do sangramento. Para o diagnóstico endoscópico exato da fonte de sangramento, alguns critérios devem ser adotados: 1) presença de uma lesão com o sangramento ativo; 2) presença de coágulo aderente à lesão, com sangue fresco ao redor; 3) presença do coto vascular, com ou sem sangramento ativo.


    Divertículo tamponado por coágulo

    Colite actínica com sangramento difuso


    SOMOS FILIADO A ABRASO
    Associacao Brasileira de Ostomizados

    HEMORRAGIAS INTESTINAIS

    Posted at  19:21:00  |  in  Informações  |  Leia mais»




    HEMORRAGIAS INTESTINAIS
    6.1 - A COLONOSCOPIA PODE SER USADA PARA ESTANCAR UM SANGRAMENTO DE ORIGEM COLÔNICA?
    Sim. Os métodos de hemostasia cólica mais difundidos e utilizados por colonoscopia são aqueles que utilizam fonte de energia térmica, dos quais destacam-se a eletrocoagulação mono e bipolar, a sonda de aquecedor e a fotocoagulação pelo raio Laser. Pode-se, também, utilizar substâncias hemostáticas injetadas na submucosa do local de sangramento. Todos esses procedimentos requerem cuidados especiais, particularmente, nas lesões localizadas no segmento direito do cólon, no qual a parede é mais fina e, portanto, apresenta maior risco de perfuração.


    Divertículo com sangramento ativo


    6.2 - QUAL O PAPEL DA COLONOSCOPIA NOS PACIENTES COM SANGRAMENTO DIGESTIVO BAIXO INTENSO?


    Atualmente, as duas principais causas de sangramento digestivo baixo intenso, na idade avançada, são as doenças diverticulares e as angiodisplasias, com tendência a se considerar estas últimas como as mais importantes. Assim, após afastar o trato digestivo alto como o local da fonte do sangramento exteriorizado pelo reto, a colonoscopia constitui-se num dos principais progressos no diagnóstico de condições patológicas do cólon potencialmente hemorrágicas. Ela estende o campo de exame a todo o cólon, permitindo identificar as lesões que não podem ser observadas por outros métodos, a ponto de crescer a tendência de se iniciar a investigação da causa desse sangramento pelo exame endoscópico do cólon.


    Sangramento intenso

    Sangramento digstivo alto
    exteriorização pela válvula íleo-cecal


    6.3 - A COLONOSCOPIA SEMPRE FAZ O DIAGNÓSTICO DA CAUSA DA ENTERORRAGIA MACIÇA?


    Era de se esperar que a colonoscopia, durante um episódio de sangramento maciço, pudesse esclarecer a fonte na maioria dos casos. No entanto, a complexidade técnica desse procedimento nessas circunstâncias é muito grande, fazendo com que a maioria dos endoscopistas seja relutante em fazê-la, principalmente pela visibilidade prejudicada e pelo receio de perfuração.
    Contudo, nas mãos de profissionais experientes, com a devida cautela, paciência, perseverança e determinação, avançando apenas sob visão direta para não provocar nenhuma lesão iatrogênica, a colonoscopia tornou-se um método diagnóstico eficaz, fornecendo informações valiosas ao redor de 75% dos casos. Esses índices são maiores quando o exame for realizado num período quiescente entre os sangramentos ou o exame for realizado após o preparo do cólon com Manitol a 10%.


    6.4 - QUAIS SÃO OS ESTÍGMAS ENDOSCÓPICOS DE CERTEZA DA CAUSA D0 SANGRAMENTO?

    O achado de uma lesão que não esteja sangrando ativamente é um dado importante, embora possa não ser a fonte do sangramento. Para o diagnóstico endoscópico exato da fonte de sangramento, alguns critérios devem ser adotados: 1) presença de uma lesão com o sangramento ativo; 2) presença de coágulo aderente à lesão, com sangue fresco ao redor; 3) presença do coto vascular, com ou sem sangramento ativo.


    Divertículo tamponado por coágulo

    Colite actínica com sangramento difuso


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    ANGIODISPLASIAS

    4.1 - O QUE SÃO ANGIODISPLASIAS?


    As angiodisplasias localizadas no cólon são lesões vasculares ectasiadas, de etiologia degenerativa, associadas com a idade, resultantes da dilatação das veias da submucosa e produzidas por dificuldade do fluxo sangüíneo através da camada muscular da parede cólica. Baseado em estudos colonoscópicos para diversas indicações, sua incidência varia de 0,2 a 6,2%.


    Angiodisplasias


    4.2 - QUAIS SÃO OS SINTOMAS DAS ANGIODISPLASIAS?


    Essas lesões são hoje consideradas as causas mais prováveis de sangramento cólico na idade avançada e, a natureza e a intensidade do sangramento variam, até num mesmo paciente, desde enterorragia franca até melena ou sangue oculto nas fezes. Esses aspectos refletem a variedade da fonte de sangramento, que pode originar-se em capilares, vênulas ou em comunicações arteriovenosas, sendo intermitente na maioria das vezes.

    4.3 - COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DAS ANGIODISPLASIAS?

    A arteriografia seletiva das mesentéricas e a colonoscopia contribuíram muito para o diagnóstico mais apropriado dessa patologia. A colonoscopia, particularmente, permite planejar o tratamento a ser empregado, realizar o tratamento em algumas circunstâncias e controlar os resultados do tratamento empregado. Além disso, tem um valor adicional para o diagnóstico e o tratamento de doenças concomitantes como as neoplasias, os pólipos e a doença diverticular, comuns na mesma faixa etária.

    4.4 - QUAL A LOCALIZAÇÃO DAS ANGIODISPLASIAS DO CÓLON?

    Inicialmente, acreditava-se que as lesões angiodisplásicas localizavam-se sempre no cólon direito. Entretanto, vem sendo descrito maior número de casos de lesões localizadas no cólon esquerdo devido, provavelmente, à maior experiência dos endoscopistas como, também, ao advento de aparelhos mais modernos, com alta definição de imagens.

    4.5 - UMA ANGIODISPLASIA DIAGNOSTICADA A COLONOSCOPIA DEVE SER TRATADA ENDOSCOPICAMENTE?

    Cada paciente requer um procedimento individual baseado na severidade do sangramento e na recorrência dos sintomas, já que 80% dos sangramentos originados em angiodisplasia cessa espontaneamente, mas recidiva em 25% das vezes. Desse modo, o achado de uma lesão ectasiada não sangrando durante a colonoscopia, não requer tratamento por via endoscópica, a não ser em paciente que tenha sangramento de repetição, sem outra fonte evidente de perda sangüínea e que tenha contra-indicação de realizar um tratamento cirúrgico. Em outras palavras, tendo em vista o alto índice de recidiva do sangramento, à natureza multifocal das lesões e à probabilidade de desenvolvimento de novas lesões, o tratamento endoscópico do paciente com angiodisplasias sangrantes de repetição não parece ser o mais indicado. Nesses casos a indicação cirúrgica se impõe.

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    Associacao Brasileira de Ostomizados

    ANGIODISPLASIAS

    Posted at  19:16:00  |  in  Angiodisplasias  |  Leia mais»



    ANGIODISPLASIAS

    4.1 - O QUE SÃO ANGIODISPLASIAS?


    As angiodisplasias localizadas no cólon são lesões vasculares ectasiadas, de etiologia degenerativa, associadas com a idade, resultantes da dilatação das veias da submucosa e produzidas por dificuldade do fluxo sangüíneo através da camada muscular da parede cólica. Baseado em estudos colonoscópicos para diversas indicações, sua incidência varia de 0,2 a 6,2%.


    Angiodisplasias


    4.2 - QUAIS SÃO OS SINTOMAS DAS ANGIODISPLASIAS?


    Essas lesões são hoje consideradas as causas mais prováveis de sangramento cólico na idade avançada e, a natureza e a intensidade do sangramento variam, até num mesmo paciente, desde enterorragia franca até melena ou sangue oculto nas fezes. Esses aspectos refletem a variedade da fonte de sangramento, que pode originar-se em capilares, vênulas ou em comunicações arteriovenosas, sendo intermitente na maioria das vezes.

    4.3 - COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DAS ANGIODISPLASIAS?

    A arteriografia seletiva das mesentéricas e a colonoscopia contribuíram muito para o diagnóstico mais apropriado dessa patologia. A colonoscopia, particularmente, permite planejar o tratamento a ser empregado, realizar o tratamento em algumas circunstâncias e controlar os resultados do tratamento empregado. Além disso, tem um valor adicional para o diagnóstico e o tratamento de doenças concomitantes como as neoplasias, os pólipos e a doença diverticular, comuns na mesma faixa etária.

    4.4 - QUAL A LOCALIZAÇÃO DAS ANGIODISPLASIAS DO CÓLON?

    Inicialmente, acreditava-se que as lesões angiodisplásicas localizavam-se sempre no cólon direito. Entretanto, vem sendo descrito maior número de casos de lesões localizadas no cólon esquerdo devido, provavelmente, à maior experiência dos endoscopistas como, também, ao advento de aparelhos mais modernos, com alta definição de imagens.

    4.5 - UMA ANGIODISPLASIA DIAGNOSTICADA A COLONOSCOPIA DEVE SER TRATADA ENDOSCOPICAMENTE?

    Cada paciente requer um procedimento individual baseado na severidade do sangramento e na recorrência dos sintomas, já que 80% dos sangramentos originados em angiodisplasia cessa espontaneamente, mas recidiva em 25% das vezes. Desse modo, o achado de uma lesão ectasiada não sangrando durante a colonoscopia, não requer tratamento por via endoscópica, a não ser em paciente que tenha sangramento de repetição, sem outra fonte evidente de perda sangüínea e que tenha contra-indicação de realizar um tratamento cirúrgico. Em outras palavras, tendo em vista o alto índice de recidiva do sangramento, à natureza multifocal das lesões e à probabilidade de desenvolvimento de novas lesões, o tratamento endoscópico do paciente com angiodisplasias sangrantes de repetição não parece ser o mais indicado. Nesses casos a indicação cirúrgica se impõe.

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    CÂNCER


    O câncer colo-retal persiste como uma das neoplasias de maior incidência no mundo ocidental. Ele ocupa no Brasil, o quarto lugar entre todos os tumores malignos e, também, o quarto lugar em mortalidade por câncer. Infelizmente, na maioria dos pacientes, o diagnóstico é feito na fase avançada da doença.

    2.1 - A COLONOSCOPIA TEM ALGUMA UTILIDADE SE O RX JÁ REVELOU UM TUMOR NO CÓLON?

    Sim, freqüentemente, alterações visualizadas ao enema opaco requerem avaliação complementar da colonoscopia. Ela permite a confirmação diagnóstica através do estudo macroscópico da lesão e através da retirada de material para estudo histopatológico. Além disso, os pacientes com câncer colo-retal apresentam possibilidades de ter um outro tumor ou pólipos pré-malígnos associados. Essas lesões costumam ser pequenas ou planas e, portanto, passarem despercebidas ao enema opaco com duplo contraste mesmo o de boa qualidade. Por essa razão, a colonoscopia pré-operatória deve ser realizada nos pacientes com indicação de cirurgia eletiva para carcinoma colo-retal. Quando algum pólipo for detectado em segmento cólico distante do tumor, por seu caráter pré-maligno, ele deve ser ressecado. Os pacientes com tumor obstrutivos, devem realizar a colonoscopia 2 a 3 meses após a cirurgia, pelas mesmas razões.


    Enema Opaco
    Tumor de Sigmóide

    Tumor subestenosante

    Tumor estenosante


    2.2 - QUAL O VALOR DA COLONOSCOPIA PARA ESCLARECER ANEMIA?


    A anemia ferropriva requer avaliação do trato gastrointestinal, mesmo se a pesquisa do sangue oculto nas fezes for negativa, já que as lesões podem sangrar intermitentemente. Como o carcinoma colo-retal é um achado freqüente em pacientes com anemia ferropriva, a colonoscopia tem importante papel na avaliação desses pacientes.


    Sangramento de tumor de ceco




    2.3 - A COLONOSCOPIA É ÚTIL PARA ESCLARECER A CAUSA DE ESTREITAMENTOS LOCALIZADOS NO CÓLON ?

    Sim, os estreitamentos segmentares identificados por meio do enema opaco necessitam de avaliação colonoscópica complementar para definir a sua causa. Eles podem ser funcionais, conseqüentes a espasmos da parede colônica ou orgânicos. Estes podem ser decorrentes de processo inflamatório cicatricial ou neoplásico. A colonoscopia com biópsias é útil para diferenciar as causas desses estreitamentos.



    2.4 - QUAL O PAPEL DA COLONOSCOPIA PARA AVALIAR OS PACIENTES COM SANGRAMENTO DIGESTIVO BAIXO DE ORIGEM OBSCURA?

    Tanto a perda de sangue vivo pelo reto como a perda de sangue oculto nas fezes são indicações para a colonoscopia, principalmente em pacientes idosos. O carcinoma de reto ou de cólon é encontrado em 29 % de pacientes idosos com sangramento por via retal.
    Além disso, a colonoscopia possui numerosas vantagens sobre os outros métodos de avaliação de sangramento retal. Ela permite o diagnóstico de lesões planas como as angiodisplasias e permite, ainda, identificar a fonte do sangramento, independentemente, se estiver com sangramento ativo ou cessado recentemente. Ela é útil, ainda, naqueles pacientes com melena e com o trato digestivo alto sem alterações.


    Neoplasia de ceco

    Angiodisplasia de ceco


    2.5 - NOS TUMORES RETAIS, A COLONOSCOPIA PODE AJUDAR?


    As lesões neoplásicas localizadas no cólon distal e no reto podem ser estadiadas quanto à sua invasão loco-regional, através da combinação da colonoscopia com a ultra-sonografia (eco-colonoscopia), o que permite planejar a terapia de maneira mais adequada.
    Além disso, em casos selecionados, o Laser, principalmente o de Argônio, pode ser usado para tuneilizar um tumor obstrutivo localizado no reto a fim de permitir um preparo de cólon mais adequado para a cirurgia ou mesmo como um tratamento paliativo nos tumores avançados.


    Neoplasia de reto

    Após tratamento com laser


    2.6 - QUAL A IMPORTÂNCIA DA COLONOSCOPIA NO TRATAMENTO DO CÂNCER COLO-RETAL PRECOCE?


    Quando o pólipo ressecado apresentar algum tipo de degeneração, a polipectomia endoscópica poderá ser ou não considerada como tratamento definitivo. Essa decisão dependerá de situações em que haja menor ou maior probabilidade de existirem metástases para os linfonodos ou da presença de carcinoma residual na parede cólica. Assim, se após a ressecção endoscópica de uma lesão polipóide ou plana o anátomo patológico evidenciar uma lesão degenerada ou mesmo malignizada, isto é, já invadindo a submucosa, devemos nos perguntar se o paciente poderá ou não ser considerado curado através da polipectomia endoscópica. Para responder a essa pergunta, existe a seguinte padronização de conduta: 1) quando a lesão ressecada for um pólipo com carcinoma "in situ" ou com carcinoma intramucoso, o tratamento endoscópico é considerado como definitivo, independente de ser uma lesão séssil ou pediculada; 2) se for um pólipo pediculado com um carcinoma invadindo a submucosa, porém o pedículo não estiver invadido, também o tratamento endoscópico é considerado definitivo; 3) aconselha-se complementar a polipectomia endoscópica com uma ressecção intestinal quando houver invasão carcinomatosa em um pólipo séssil ou de um pedículo, quando o carcinoma for indiferenciado, quando houver êmbolos tumorais linfáticos ou venosos e quando houver invasão próxima à linha de ressecção. Quando se tratar de um câncer "de novo", recomenda-se o tratamento cirúrgico quando a área de comprometimento da submucosa for maior que 50% da área de acometimento da mucosa, principalmente se for uma lesão deprimida e maior de 1 cm.

    2.7 - A COLONOSCOPIA PODE SER REALIZADA EM PESSOAS SEM SINTOMAS?

    Sim, colonoscopia tem grande valor no acompanhamento e rastreamento de indivíduos assintomáticos pertencentes às seguintes populações de alto risco de desenvolverem câncer colo-retal:

    1) Pessoas com história familiar de câncer,
    2) Pessoas com história familiar de adenomas,
    3) Pessoas com história de Síndrome Familiar com ou sem polipose,
    4) Pacientes com história pregressa de câncer,
    5) Pacientes com história pregressa de adenomas,
    6) Pacientes com doença inflamatória intestinal crônica.


    Polipose familiar

    RCUI com neoplasia



    SOMOS FILIADO A ABRASO
    Associacao Brasileira de Ostomizados

    CÂNCER COLORETAL

    Posted at  19:13:00  |  in  Colonoscopia  |  Leia mais»




    CÂNCER


    O câncer colo-retal persiste como uma das neoplasias de maior incidência no mundo ocidental. Ele ocupa no Brasil, o quarto lugar entre todos os tumores malignos e, também, o quarto lugar em mortalidade por câncer. Infelizmente, na maioria dos pacientes, o diagnóstico é feito na fase avançada da doença.

    2.1 - A COLONOSCOPIA TEM ALGUMA UTILIDADE SE O RX JÁ REVELOU UM TUMOR NO CÓLON?

    Sim, freqüentemente, alterações visualizadas ao enema opaco requerem avaliação complementar da colonoscopia. Ela permite a confirmação diagnóstica através do estudo macroscópico da lesão e através da retirada de material para estudo histopatológico. Além disso, os pacientes com câncer colo-retal apresentam possibilidades de ter um outro tumor ou pólipos pré-malígnos associados. Essas lesões costumam ser pequenas ou planas e, portanto, passarem despercebidas ao enema opaco com duplo contraste mesmo o de boa qualidade. Por essa razão, a colonoscopia pré-operatória deve ser realizada nos pacientes com indicação de cirurgia eletiva para carcinoma colo-retal. Quando algum pólipo for detectado em segmento cólico distante do tumor, por seu caráter pré-maligno, ele deve ser ressecado. Os pacientes com tumor obstrutivos, devem realizar a colonoscopia 2 a 3 meses após a cirurgia, pelas mesmas razões.


    Enema Opaco
    Tumor de Sigmóide

    Tumor subestenosante

    Tumor estenosante


    2.2 - QUAL O VALOR DA COLONOSCOPIA PARA ESCLARECER ANEMIA?


    A anemia ferropriva requer avaliação do trato gastrointestinal, mesmo se a pesquisa do sangue oculto nas fezes for negativa, já que as lesões podem sangrar intermitentemente. Como o carcinoma colo-retal é um achado freqüente em pacientes com anemia ferropriva, a colonoscopia tem importante papel na avaliação desses pacientes.


    Sangramento de tumor de ceco




    2.3 - A COLONOSCOPIA É ÚTIL PARA ESCLARECER A CAUSA DE ESTREITAMENTOS LOCALIZADOS NO CÓLON ?

    Sim, os estreitamentos segmentares identificados por meio do enema opaco necessitam de avaliação colonoscópica complementar para definir a sua causa. Eles podem ser funcionais, conseqüentes a espasmos da parede colônica ou orgânicos. Estes podem ser decorrentes de processo inflamatório cicatricial ou neoplásico. A colonoscopia com biópsias é útil para diferenciar as causas desses estreitamentos.



    2.4 - QUAL O PAPEL DA COLONOSCOPIA PARA AVALIAR OS PACIENTES COM SANGRAMENTO DIGESTIVO BAIXO DE ORIGEM OBSCURA?

    Tanto a perda de sangue vivo pelo reto como a perda de sangue oculto nas fezes são indicações para a colonoscopia, principalmente em pacientes idosos. O carcinoma de reto ou de cólon é encontrado em 29 % de pacientes idosos com sangramento por via retal.
    Além disso, a colonoscopia possui numerosas vantagens sobre os outros métodos de avaliação de sangramento retal. Ela permite o diagnóstico de lesões planas como as angiodisplasias e permite, ainda, identificar a fonte do sangramento, independentemente, se estiver com sangramento ativo ou cessado recentemente. Ela é útil, ainda, naqueles pacientes com melena e com o trato digestivo alto sem alterações.


    Neoplasia de ceco

    Angiodisplasia de ceco


    2.5 - NOS TUMORES RETAIS, A COLONOSCOPIA PODE AJUDAR?


    As lesões neoplásicas localizadas no cólon distal e no reto podem ser estadiadas quanto à sua invasão loco-regional, através da combinação da colonoscopia com a ultra-sonografia (eco-colonoscopia), o que permite planejar a terapia de maneira mais adequada.
    Além disso, em casos selecionados, o Laser, principalmente o de Argônio, pode ser usado para tuneilizar um tumor obstrutivo localizado no reto a fim de permitir um preparo de cólon mais adequado para a cirurgia ou mesmo como um tratamento paliativo nos tumores avançados.


    Neoplasia de reto

    Após tratamento com laser


    2.6 - QUAL A IMPORTÂNCIA DA COLONOSCOPIA NO TRATAMENTO DO CÂNCER COLO-RETAL PRECOCE?


    Quando o pólipo ressecado apresentar algum tipo de degeneração, a polipectomia endoscópica poderá ser ou não considerada como tratamento definitivo. Essa decisão dependerá de situações em que haja menor ou maior probabilidade de existirem metástases para os linfonodos ou da presença de carcinoma residual na parede cólica. Assim, se após a ressecção endoscópica de uma lesão polipóide ou plana o anátomo patológico evidenciar uma lesão degenerada ou mesmo malignizada, isto é, já invadindo a submucosa, devemos nos perguntar se o paciente poderá ou não ser considerado curado através da polipectomia endoscópica. Para responder a essa pergunta, existe a seguinte padronização de conduta: 1) quando a lesão ressecada for um pólipo com carcinoma "in situ" ou com carcinoma intramucoso, o tratamento endoscópico é considerado como definitivo, independente de ser uma lesão séssil ou pediculada; 2) se for um pólipo pediculado com um carcinoma invadindo a submucosa, porém o pedículo não estiver invadido, também o tratamento endoscópico é considerado definitivo; 3) aconselha-se complementar a polipectomia endoscópica com uma ressecção intestinal quando houver invasão carcinomatosa em um pólipo séssil ou de um pedículo, quando o carcinoma for indiferenciado, quando houver êmbolos tumorais linfáticos ou venosos e quando houver invasão próxima à linha de ressecção. Quando se tratar de um câncer "de novo", recomenda-se o tratamento cirúrgico quando a área de comprometimento da submucosa for maior que 50% da área de acometimento da mucosa, principalmente se for uma lesão deprimida e maior de 1 cm.

    2.7 - A COLONOSCOPIA PODE SER REALIZADA EM PESSOAS SEM SINTOMAS?

    Sim, colonoscopia tem grande valor no acompanhamento e rastreamento de indivíduos assintomáticos pertencentes às seguintes populações de alto risco de desenvolverem câncer colo-retal:

    1) Pessoas com história familiar de câncer,
    2) Pessoas com história familiar de adenomas,
    3) Pessoas com história de Síndrome Familiar com ou sem polipose,
    4) Pacientes com história pregressa de câncer,
    5) Pacientes com história pregressa de adenomas,
    6) Pacientes com doença inflamatória intestinal crônica.


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