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domingo, 6 de março de 2011

CANCER DE INTESTINO GROSSO - COLORRETAL

Posted at  11:29:00  |  in  INFORMAÇÃO

Câncer de Intestino Grosso ( Colorretal )

    O que é?

    Câncer do intestino grosso, ou colorretal, significa a presença de tumor maligno em alguma parte do intestino grosso (cólon ou reto). O cólon tem como função a absorção de água e nutrientes dos alimentos ingeridos, enquanto o reto funciona como um reservatório de fezes, que serão eliminadas pelo ânus.
    O câncer colorretal é o 5º mais comum no Brasil, e a maior parte dos diagnósticos é realizada em pessoas com idades entre 50 e 70 anos. Em alguns pacientes portadores de alterações genéticas, o câncer pode ocorrer antes dos 50 anos. O sexo feminino é discretamente mais afetado do que o masculino. O melhor prognóstico do câncer de intestino grosso está relacionado à prevenção e ao seu diagnóstico em fases iniciais.
    Fatores de Risco
    Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer colorretal são a dieta rica em gorduras e pobre em substâncias com fibras, o sedentarismo (ou falta de exercícios físicos), a obesidade e o tabagismo. Sendo assim, os hábitos que previnem o surgimento do câncer do intestino grosso são uma dieta pobre em gordura e rica em frutas, verduras e cereais, o abandono do tabagismo, a realização regular de exercícios físicos e a manutenção do peso ideal.
    Outros fatores de risco para o câncer colorretal são a história familiar deste tipo de câncer, principalmente de parentes próximos (avós, pais, tios, primos de 1º grau e irmãos), a presença de doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn e retocolite ulcerativa), além de doenças genéticas que causam o câncer de intestino grosso, como a polipose familiar adenomatosa e o câncer colorretal hereditário não polipóide (HNPCC).


    Como ocorre o câncer colorretal?

    O desenvolvimento do câncer colorretal ocorre de duas formas: através do surgimento de lesões pré-malignas conhecidas como pólipos intestinais, ou através de alterações genéticas e hereditárias.
    O câncer que surge a partir dos pólipos intestinais é o mais comum (85% dos casos), sendo mais freqüente no lado esquerdo do cólon (sigmóide) e no reto, e acomete pessoas acima dos 50 anos. Os pólipos são lesões benignas, em geral assintomáticas, mas que têm um potencial para a malignização, ou seja, podem se tornar câncer com o passar do tempo. O aparecimento dos pólipos deve estar relacionado aos fatores ambientais, como dieta e tabagismo. Desta forma, a melhor prevenção para o câncer colorretal é a retirada destes pólipos através de endoscopia digestiva baixa (colonoscopia). Atualmente, a colonoscopia preventiva do câncer, com o objetivo de diagnosticar e retirar estes pólipos intestinais, e está indicada para todas as pessoas acima de 50 anos.
    Aproximadamente 15% dos tumores malignos do intestino grosso estão relacionados à hereditariedade, ou seja, estão presentes em pessoas com alterações genéticas, e são mais comuns em pacientes abaixo dos 50 anos. As duas doenças mais comuns são a polipose adenomatosa familiar (PAF) e o câncer colorretal hereditário não polipóide (HNPCC). A polipose adenomatosa familiar se caracteriza pelo surgimento de milhares de pólipos pré-malignos no intestino grosso devido a um erro genético. Como estes pólipos surgem na infância e adolescência, a chance de um dos pólipos se tornar um tumor de intestino durante a vida do paciente é de 100%. Devido a isto, estes pacientes devem ser submetidos à retirada de todo intestino grosso como forma de prevenção ao câncer.
    O câncer colorretal não polipóide hereditário tem como característica não apresentar uma lesão pré-maligna (pólipo), ou seja, surge do tecido normal do intestino. Aproximadamente 70% das pessoas que apresentam esta alteração genética desenvolverão câncer colorretal durante as suas vidas. Este tipo de tumor ocorre mais comumente no lado direito do cólon, tem um crescimento rápido, e pode estar relacionado com tumores de outros órgãos, como útero, ovários, estômago, rins e intestino delgado. O diagnóstico preciso desta doença é realizado através de estudos genéticos, e o paciente deve ser submetido a colonoscopia anualmente.


    Sintomas

    Em alguns casos, o câncer colorretal não apresenta sintomas, o que reforça ainda mais a necessidade de prevenção. Os casos em que os sintomas são muito evidentes, em geral, o tumor já pode estar em fase avançada, com chances menores de cura.
    Os sintomas mais comuns são a alteração do hábito intestinal, como a diarréia e a constipação, a alteração na forma das fezes (afiladas ou em “bolinhas”), a presença de sangue vivo ou escuro (coagulado) com as fezes, dor abdominal (principalmente cólica) e distensão abdominal, presença de muco (“catarro”) nas fezes, anemia e perda de peso.
    Como se observa, os sintomas do câncer de intestino grosso são muito comuns, e não devem ser banalizados. Desta forma, os pacientes devem sempre procurar um médico para orientação. Deve-se também lembrar de que nem todo sangramento anal ou nas fezes é causado por
hemorróidas.

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