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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

POR DENTRO DO CÂNCER COLORRETAL

Posted at  19:22:00  |  in  Prevenções




Por dentro do câncer colorretal

Boa parte dos casos não têm origem familiar, o que faz da prevenção algo fundamental
O sistema digestivo começa na boca, passando pelo esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e terminando no ânus. O intestino grosso armazena os resíduos da digestão e é formado pelo cólon, reto e ânus.
A ocorrência e mortalidade por câncer colorretal mostra uma tendência de crescimento, principalmente em países desenvolvidos e áreas urbanas. Os tumores colorretais atingem um número maior de pessoas a partir dos 50 anos. No Brasil, com o aumento da expectativa de vida, esse câncer está cada fez mais frequente, fazendo com que a prevenção seja a palavra de ordem do momento.
Boa parte dos tumores do intestino grosso têm origem nos pólipos sendo o adenoma ou pólipo adenomatoso a lesão precursora da maioria dos cânceres colorretais. Ele apresenta alta incidência em faixas etárias avançadas e pode ser bem pequeno inicialmente. O grande perigo que envolve esse tipo de câncer é que a maioria dos pólipos cresce de maneira lenta, com a possibilidade alta de serem benignos por anos antes de se transformarem em câncer. O período estimado para essa evolução é de dez a quinze anos.
O rastreamento tem o principal objetivo de encontrar os pólipos para que se proceda de sua ressecção, o que pode prevenir o câncer. Uma boa evidência indireta de que os pólipos adenomatosos devem ser tratados pode ser encontrada no estudo do “National Polyp Study” (NPS), dos Estados Unidos. Nele, pacientes submetidos à colonoscopia e que tiveram os pólipos encontrados todos removidos apresentaram uma redução de 76 a 90% na incidência de câncer do intestino.
Outras estimativas dão conta de que em até 75% dos casos, o câncer de intestino não tem caráter familiar, o que aumenta a necessidade de hábitos preventivos e rastreamento. O risco pode ser avaliado dentro das seguintes faixas:
- Risco habitual: pessoas com mais de 50 anos e sem outros fatores de risco;
- Risco moderado: histórico pessoal de pólipo maior do que um centímetro ou múltiplos pólipos de qualquer tamanho e os indivíduos com antecedente pessoal de câncer do intestino tratado, além de pessoas com histórico familiar de câncer de intestino ou câncer ginecológico (mama, endométrio ou ovário) em um ou mais parentes de primeiro grau;
- Alto risco: indivíduos com histórico familiar de polipose adenomatosa familiar, ou de câncer colorretal hereditário não-polipóide, ou ainda que apresentem diagnóstico de doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn ou Retocolite Ulcerativa).

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