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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

A OSTOMIA E A SEXUALIDADE

Posted at  18:26:00  |  in  

A OSTOMIA E A SEXUALIDADE
BOA NOITE MEUS AMIGOS, ESTE TEMA É FUNDAMENTAL PARA SOLUCIONAR DEZENAS DE PROBLEMAS E SITUAÇÕES QUE PASSAM OS OSTOMIZADOS. PRECISAMOS TER PALESTRAS ABORDANDO ESTE TEMA, ESTAMOS CANSADOS DE PALESTRAS ONDE FALAM-SE SEMPRE AS MESMAS COISAS, TALVEZ POR FALTA DE PREPARO E CONHECIMENTO DA CAUSA, PORTANTO DEVEMOS COMEÇAR A EXIGIR DAS EMPRESAS ( LABORATORIOS) QUE PREPAREM ENCONTROS PARA PODERMOS ELIMINAR TODO TIPO DE PRECONCEITOS E DUVIDAS E ASSIM MODIFICAR O SENTIDO DA NOSSA TRAJETORIA. PROPOSITALMENTE TROUXE ESTE TEXTO PARA PROVOCAR UMA REAÇÃO POSITIVA E ESTAMOS LEVEMENTE JÁ CONHECENDO ALGUNS CAMINHOS E SOLUÇÕES. ABRAÇOS
Com relação à atividade sexual, observa que esta obedece a um forte impulso de natureza biológica, mas sua concretização e sua vivência dependem dos aspectos psicológicos, psicodinâmicos e culturais de cada indivíduo. O exercício saudável da sexualidade fortalece a autoconfiança, alivia não só tensões como também as angústias.
O paciente ostomizado pode encontrar dificuldades com a sexualidade, pois a própria cirurgia (lesão nervosa) coopera para isso, podendo causar, em homens, ejaculação retrógrada (entrada de semem na bexiga em lugar de sair pela uretra durante a ejaculação), impotência, e diminuição da libido em ambos os sexos, além dos aspectos emocionais como a preocupação com a aceitação do parceiro e em satisfazê-lo, bem como a baixa auto-estima .
Este paciente e seu parceiro sexual necessitam de informações a respeito de sua sexualidade, pois neste período inicial , pode configurar-se como um período de crise, onde tanto o ostomizado quanto seu parceiro necessitam da busca à adaptação. Este momento pode se configurar em uma perigosa crise, devido ao estado de desequilíbrio psicológico, provocado quando o individuo enfrenta situações que pressupõe como ameaçadoras, e esta é uma situação bastante ameaçadora.
A constatação com o lidar com pacientes ostomizados é de que a maioria não consegue, com facilidade, retomar sua atividade sexual, ou retomam apenas parcialmente, devido a problemas físicos, problemas com o dispositivo, vergonha ou medo de não serem aceitos pelos parceiros.
Em uma sociedade que possui padrões estéticos e de beleza tão rígidos e que tanto valoriza o corpo, a alteração física provocada pela formação do estoma, implica em uma mudança social e sexual, havendo maior preocupação com o ato sexual devido a um não enquadramento nos padrões sociais (Departamento de Psiquiatria Unifesp/epm ,2000).
É fácil entender como o estoma influencia a sexualidade, pois no caso de uma ileostomia, não há o controle sobre as eliminações fecais, sobre o barulho provocado, além do uso da bolsa coletora ser constante, e visualmente não atraente. Tais sensações referem-se também à visão que o paciente ostomizado tem sobre si próprio, podendo apresentar rejeição e nojo, adotando assim mecanismos de defesa como a projeção, rejeição, racionalização, entre outros. Estes mecanismos de defesa são adotados por ambas as partes da relação: pelo paciente onde há efetivamente alteração da auto-imagem e, conseqüentemente, de auto-estimas decorrentes da mutilação; mas também por aquele que participa efetivamente do relacionamento que pode se ver assolado por sentimentos conflitantes de desejo e, ao mesmo tempo, repulsa, nojo e compaixão.
A influência na sexualidade se compromete mais ainda com o decorrer da idade, que vem acompanhada pelo desencadeamento de alterações fisiológicas, como a diminuição da lubrificação vaginal , a diminuição da ereção, alterações estas, que estarão acentuadas pelo tipo do ostoma.
Os problemas sexuais dos ostomizados, tais como os decorrentes da alteração no âmbito da ereção e ejaculação para os homens, estenose e perfuração vaginal nas mulheres e os problemas psicológicos como ansiedade, depressão e vulnerabilidade, diminuição da auto-estima e conseqüentemente de alterações na imagem corporal, podem levar a disfunções sexuais, acarretando ausência e diminuição de relacionamento sexual, proporcionando uma redução na qualidade de vida do mesmo, e conseqüentemente, do seu parceiro (Departamento de Psiquiatria Unifesp/epm , 2000).
Daí a importância da orientação da equipe de saúde no âmbito da sexualidade, visando uma melhor reabilitação do casal. Neste momento, a orientação e acompanhamento do casal pela equipe de saúde se torna fundamental . Este casal necessita não só ter suas dúvidas sanadas, mas também de apoio psicológico para o enfrentamento desta nova fase de vida, também a sexual, e para tal , o psicólogo é profissional colaborador imprescindível .

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