Para criar um conduto ileal, faz-se a excisão de um segmento do intestino delgado (comprimento entre 15,2 cm e 20,3 cm) perto da entrada do intestino grosso. O íleo é reconectado. Os uréteres são destacados da bexiga e implantados no segmento ileal. A bexiga pode ser removida ou não. O fim distal do segmento ileal é trazido através da parede abdominal e um estoma é formado no abdômen. O fim proximal do segmento ileal é fechado com uma sutura. Essa cirurgia é permanente. A urina não é controlada e exigirá o uso de uma bolsa coletora ligada ao abdômen ininterruptamente. O intestino delgado produz muco naturalmente. O segmento do intestino que foi usado para formar o conduto ileal continuará a produzir muco e o resultado será recolhido na bolsa.
Indicações:
Câncer da bexiga
• Disfunção neurológica
• Defeitos de nascença
• Inflamação crônica da bexiga
Dejeto:
• Urina
• Muco
• Drenagem contínua
Cuidado:
• Proteção para a pele
• Bolsa drenável com válvula
• Adaptação à drenagem noturna
Urostomias Continentes
Bolsa de Kock
Bolsa, válvulas e passagem são feitas com a porção final do íleo.
Neo-bexiga ileal
A bolsa
é feita com o intestino delgado (íleo) e a passagem é a uretra (não há
estoma).
Procedimento de Mitrofanoff
A bolsa é feita com a bexiga (intestino grosso, delgado ou uma combinação deles). A passagem é feita com o apêndice (trompa uterina ou segmento da uretra).
Bolsa de Indiana
A bolsa é feita com o intestino grosso (cólon ascendente). Uma válvula íleo-cecal natural é usada como saída da válvula feita com a região terminal do íleo.
fonte:
FEGEST- FEDERAÇAO GAUCHA DE ESTOMIZADOS.
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